Que dor

Esse contato

Não quero ver ninguém

Ouvir ninguém

Só com natureza ficar

Sua beleza contemplar

Quero viajar

E comigo terminar

Terminar essa verdade

Essa fantasia

Esse sonho

Essa irritabilidade

Quero apartar-me de tudo e todos

Ser única

E pura

Qual água corrente

Nascente na encosta

Quero me esconder

E nunca mais me encontrar.

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Clarissa Bezerra de Santana

Há aquela angústia perene em minh’alma de poeta. E eis que vãs filosofias não preenchem a utopia. E eis que versos não satisfazem almas sedentas de prosa…